que com os meus se cruzaram
nem meus foram os lábios
que, sedentos nos meus pousaram
nunca foram meus os braços
que o meu corpo aconchegaram
nem meus foram os dedos
que com os meus se entrelaçaram
sobra agora o amor que canto
em poemas de
dor
desespero e
pranto
a esperança é quimera
sombras, sonhos, desencantos
[brisa...
silêncio...]
6 comentários:
Tu escreves....como se não houvesse amanhã.
Felizarda daquela que te inspira...
Beijo
o amanhã é já hoje,portanto não deixes para amanhã o que podes fazer hoje, escreve, escreve, escreve,
Maravilhoso o teu poema !
Com uma leve brisa escreveste as palavras que tanto queremos ler :)
Obrigada
Bj**
Muito bom.
Quem te disse a ti amor!?
Que os meus olhos
não foram teus
quando os teus com
os meus olhos se cruzaram?
E que os meus lábios
sedentos de amor
não foram teus
quando os teus lábios
nos meus pousaram?
Quem te disse amor!
Que os meus braços
não foram teus
quando o teu corpo abraçaram?
Quem te disse...
Se a minha esperança és tu...
Se os meus sonhos são
a brisa do teu corpo em silêncio
sem pranto nem dor.
[Apenas desespero...
[por te amar. ]
Lalisca:
o amanhã trará outro dia, novos sentimentos, ou os mesmos decorados de novas cores, sabores, vozes...
amanhã a inspiração será nova.
Anonimo:
muito me linsojeia com o facto de as minhas palavras serem musas, inspiração para os teus poemas... se escreves assim... deixa que o branco do papel se cubra dessa frescura.
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