que com os meus se cruzaram
nem meus foram os lábios
que, sedentos nos meus pousaram
nunca foram meus os braços
que o meu corpo aconchegaram
nem meus foram os dedos
que com os meus se entrelaçaram
sobra agora o amor que canto
em poemas de
dor
desespero e
pranto
a esperança é quimera
sombras, sonhos, desencantos
[brisa...
silêncio...]