terça-feira, abril 18

nunca foram meus os olhos
que com os meus se cruzaram
nem meus foram os lábios
que, sedentos nos meus pousaram

nunca foram meus os braços
que o meu corpo aconchegaram
nem meus foram os dedos
que com os meus se entrelaçaram

sobra agora o amor que canto
em poemas de
dor
desespero e
pranto
a esperança é quimera
sombras, sonhos, desencantos
[brisa...
silêncio...]

6 comentários:

Ana P. disse...

Tu escreves....como se não houvesse amanhã.

Felizarda daquela que te inspira...

Beijo

Anónimo disse...

o amanhã é já hoje,portanto não deixes para amanhã o que podes fazer hoje, escreve, escreve, escreve,

sem-comentarios disse...

Maravilhoso o teu poema !

Com uma leve brisa escreveste as palavras que tanto queremos ler :)

Obrigada

Bj**

Rui disse...

Muito bom.

Anónimo disse...

Quem te disse a ti amor!?
Que os meus olhos
não foram teus
quando os teus com
os meus olhos se cruzaram?
E que os meus lábios
sedentos de amor
não foram teus
quando os teus lábios
nos meus pousaram?
Quem te disse amor!
Que os meus braços
não foram teus
quando o teu corpo abraçaram?
Quem te disse...
Se a minha esperança és tu...
Se os meus sonhos são
a brisa do teu corpo em silêncio
sem pranto nem dor.


[Apenas desespero...


[por te amar. ]

peter pan disse...

Lalisca:
o amanhã trará outro dia, novos sentimentos, ou os mesmos decorados de novas cores, sabores, vozes...
amanhã a inspiração será nova.

Anonimo:
muito me linsojeia com o facto de as minhas palavras serem musas, inspiração para os teus poemas... se escreves assim... deixa que o branco do papel se cubra dessa frescura.